Execução é a principal linha de investigação no caso da mulher morta após ser baleada no Cariri

A cronologia do crime é o principal sinal de que a assistente social Jaidete Oliveira Correia, de 38 anos, foi vítima de uma execução. Em entrevista nesta terça-feira (24), o delegado da Polícia Civil, Fernando Zoccola, explicou que a sequência dos fatos leva a crer que os criminosos foram até o local onde ela estava, na cidade de Assunção, prontos para matá-la. Contudo, nenhuma outra hipótese é descartada, ainda.

O delegado relatou que Jaidete estava na sala que servia para os atendimentos de estética que ela fazia atendendo a própria irmã quando dois homens chegaram e a chamaram pelo nome. Após a vítima confirmar que a pessoa procurada era ela, um dos suspeitos a rendeu e levou para o banheiro. Lá, ele efetuou um tiro na cabeça de Jaidete.

“Em tese, é um crime de mando, vieram para executá-la. Dois elementos entraram no estabelecimento comercial perguntando se era ela [Jaidete] e conseguiu entrar, a dominou, rendeu, levou para o banheiro e efetuou o tiro na cabeça dela”, detalhou Fernando Zoccola.

Será investigado também a participação de uma terceira pessoa que pode ser o mandante do crime. Além de trabalhar com estética, Jaidete também era assistente social com atuação como conciliadora no Tribunal do Juri, no fórum de Taperoá.

Jaidete chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento de Urgência (Samu) para o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, mas não resistiu ao ferimento e morreu na madrudaga de hoje.

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