Ex-marido de Ana Hickmann culpa Lula e guerras em pedido de recuperação judicial

O empresário Alexandre Correa, ex-marido de Ana Hickmann, protocolou em 7 de novembro um pedido de recuperação judicial da empresa Hickmann Serviços Ltda – Hserv, da qual os dois são sócios. Na tutela de urgência, ele indica uma dívida de 40 milhões de reais.

Entre os credores estão Banco do Brasil, Banco Safra e Sistema de Crédito Cooperativo, o Sicredi.

Correa atribui o desmonte da empresa ao governo Lula (PT) e às guerras entre Rússia e Ucrânia e entre Israel e Hamas.

“Evitando-se a falência desta que sempre foi uma empresa prospera a exemplo das diversas grandes marcas e franquias que fecharam as portas no Brasil após o início do Governo atual e da crise que assola o mundoem face de duas grandes guerras em plena e contumaz beligerância e dos resquícios do fechamento do comércio após a pandemia do COVID”, diz um trecho do documento.

Para a reestruturação econômica da empresa, a apresentadora convidou pessoas que integraram o governo de Jair Bolsonaro (PL), a exemplo do ex-ministro da Economia Paulo Guedes.

A ação, protocolada na Vara de Falência da Comarca de São Paulo, indica que o balanço patrimonial da companhia “comprova lucros superiores a 8 milhões de reais”, o que seria suficiente para resolver as pendências financeiras a médio prazo.

O CNPJ da empresa é usado para contratos de licenciamento de produtos e outros vinculados à imagem da apresentadora.

O empresário cita a medida protetiva da Lei Maria da Penha como impeditivo para gerir as contas da empresa. Correa é investigado por violência doméstica contra Ana Hickmann.

Por isso, ele pede ainda que a Justiça conceda o acesso às suas contas bancárias e às de Ana, por um período de 60 dias, uma vez que elas correm risco de ser bloqueadas por ordens judiciais – pelo menos três bancos solicitaram penhora para pagar empréstimos contraídos entre setembro de 2022 e maio deste ano.

Sobre os empréstimos, a apresentadora acusa o ex-marido de desviar ao menos 25 milhões de reais de suas empresas desde 2018. O caso é investigado pela delegacia de Itu (SP) e pelo Ministério Público de São Paulo.

Com Carta Capital

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