A Polícia Federal deflagrou operação na manhã desta quinta-feira (12) que investiga o desvio de recursos públicos enviados pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos), candidato à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara.
A Polícia Federal não divulgou o nome dos investigados, mas a coluna do jornalista Tácio Lorran, do portal Metrópoles, seguiu o rastro do dinheiro e descobriu que os recursos foram apadrinhados pelo paraibano.
O contrato, cujo valor inicial foi de R$ 5,1 milhões, foi firmado pela Prefeitura de Patos, atualmente comandada pelo pai de Hugo Motta. A obra tem como objeto a restauração da Alça Sudeste e da Avenida Manoel Mota no município paraibano.
Os pagamentos foram feitos com recursos do Orçamento Secreto, declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em razão da falta de transparência, Hugo Motta não aparece como autor dos repasses. Porém, declarações do prefeito Nabor Wanderley (Republicanos-PB), pai do parlamentar, revelam quem indicou a verba.
O que diz Hugo Motta
Procurado pelo Metrópoles, Motta ressaltou que não é alvo da operação, enfatizou a importância dos órgãos de fiscalização e de controle e reforçou que qualquer ilegalidade comprovada dentro do devido processo legal deve ser punida.
O QUE DIZ A PREFEITURA
Em nota, a Prefeitura Municipal de Patos esclareceu que não está sendo investigada diretamente e que “tem colaborado de forma plena com as investigações”, fornecendo todos os documentos e informações solicitados relacionados ao contrato de 2020. A administração municipal afirmou ainda que o contrato em questão não foi assinado pela atual gestão e que não há vínculo com as empresas investigadas.
Com Fonte83