Em entrevista ontem (21), à imprensa radiofônica campinense, o vereador Plínio Gomes, do União Brasil, que é irmão do deputado estadual Sargento Neto (PL), avaliou como arriscada para a oposição ao grupo do governador João Azevêdo (PSB), lançar duas candidaturas ao Governo do Estado, em 2026. “Se vier a oposição dividida, nós perderemos”, disse.
Para ele, é preciso haver uma unidade para enfrentar o atual grupo que comanda o governo do Estado há 16 anos. “Se vier a oposição dividida, nós perderemos e passaremos mais quatro anos na mão da oposição e Campina Grande sendo esquecida, assim como ela tem sido. Não existe divisão na oposição que possa gerar um resultado positivo para a gente”, afirmou.
Ainda de acordo com o irmão de Sargento Neto, Campina não tem sido valorizada pelo atual governador. “Adianta chegarmos no último ano de campanha, entregarmos alguns projetos e acreditar que isso representa um trabalho de 16 anos? Seguimos com o ‘passa-mel’ na boca de menino, e muita gente acaba acreditando nesse sofisma criado pelo governo”, comentou ao destacar ainda que se for mantida as duas candidaturas dentro do campo oposicionista, Efraim Filho (União Brasil) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (MDB),existe o risco real de derrota.
“Se houver duas candidaturas, é fumaça de derrota. Eu já conversei com Efraim e acredito que, pelo viés ideológico em que ele está alinhado hoje, ele não vai se unir a Cícero Lucena. Isso seria um sinal de perca para Campina, para a Paraíba”, disse Plínio.
Questionado sobre quem vai apoiar ao Senado, ele ponderou sua preferência por Marcelo Queiroga, com Major Fábio como segunda opção, mas fez questão de reconhecer o trabalho do senador Veneziano Vital do Rêgo. “Enalteço o trabalho de Veneziano por Campina Grande, é algo excepcional, mas ideologicamente não existe a possibilidade de eu comungar com ele. Respeito e sou grato, mas preciso manter coerência com o que acredito”, finalizou.
Com PB Agora
