O padre Danilo César, natural de Monteiro, no Cariri, suspeito de praticar intolerância religiosa após uma fala sobre a morte da cantora Preta Gil, foi ouvido pela Polícia Civil e negou as acusações. A informação foi confirmada pela delegada Socorro Silva, responsável pelo inquérito que investiga o caso.
A delegada informou que o padre alegou estar proferindo a fé católica, a própria crença, para os fiéis também católicos e que além de não ter a intenção de desrespeitar outras religiões e nem atacá-las, não queria derespeitar a memória de Preta Gil.
Mesmo após o depoimento do padre, o inquérito ainda não foi concluído. Ela explicou que será necessário ouvir outras três pessoas que registraram boletim de ocorrência em Puxinanã pela mesma acusação de intolerância religiosa. A previsão é de que esses depoimentos aconteçam ainda esta semana.
Depois disso, conforme a delegada, será avaliada a possibilidade de pedir mais um período para encerrar o inquérito. No entanto, ela fará “de tudo” para encerrar as investigações dentro do prazo de 30 dias. A delegada pode, ou não, indiciar o padre.
A Diocese de Campina Grande já havia dito que “o sacerdote, através da assessoria jurídica, irá prestar todos os esclarecimentos necessários aos órgãos competentes”.
Com Jornal da Paraíba