Quatro pessoas foram presas, incluindo dois secretários da cidade de Jacaraú, na Paraíba, pelo assassinato do vereador Peron Filho, no Litoral Norte do Estado. As ações ocorreram na manhã desta quinta-feira (30), no âmbito da Operação Parlamento, realizada pela Polícia Civil da Paraíba com o apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Norte.
Mandados de prisão e de busca ainda serão cumpridos na Paraíba e no Rio Grande do Norte, em desfavor de envolvidos no assassinato do parlamentar. A operação é conduzida pela 7ª Delegacia Seccional de Mamanguape, com o apoio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), da Unintelpol/PCPB e do Ministério Público da Paraíba (MPPB).

Todos os detalhes da operação serão divulgados pela Polícia Civil nas próximas horas.
Em entrevista, o delegado Sylvio Rabelo, da Polícia Civil, afirmou que as investigações estavam avançadas e que a equipe trabalhava com a possibilidade de várias linhas de homicídio.
“A gente trabalha com homicídio, dentre o viés, várias linhas de homicídio. Pode ter sido uma ameaça, um desentendimento, pode ter sido algo profissional. Muitas coisas a gente não pode detalhar para a sociedade, para a imprensa nesse momento. Mas a gente trabalha principalmente por essa questão do homicídio por execução”, revelou o delegado.
Entenda o caso
O vereador Peron Filho foi encontrado morto a tiros em uma rodovia da cidade, no Litoral Norte da Paraíba. O caso foi registrado na noite da segunda-feira (15).
O parlamentar estava em uma motocicleta quando foi surpreendido pelo atirador e atingido por três disparos nas costas. Ele foi encontrado sem vida na rodovia. Na moto, havia perfurações provocadas pelos tiros.
Segundo familiares, o vereador havia relatado ter sofrido ameaças dias antes do crime.
Em nota, a Prefeitura Municipal de Jacaraú declarou que a morte de Peron é uma “perda irreparável”. O município decretou três dias de luto oficial.
“Neste momento de dor, nos unimos em solidariedade aos familiares, amigos e a toda Jacaraú que chora a partida de um filho ilustre da nossa terra”, finaliza a nota.
Com MaisPB






