Justiça condena trio por irregularidades em obras de saneamento básico em Sumé

Após uma investigação realizada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF) em Monteiro, três pessoas foram condenadas por irregularidades na execução de obras de saneamento básico em Sumé, no Cariri da Paraíba. Entre os condenados estão o ex-prefeito do município, Francisco Duarte da Silva Neto; o ex-secretário de obras, Gilvan Gonçalves dos Santos; e o ex-assessor parlamentar da Câmara dos Deputados, Marden da Mota Leitão.

O ex-prefeito e o ex-secretário de obras foram condenados pelo crime de concussão, que é quando se exige vantagem por exercer determinada função. Já o ex-assessor parlamentar da Câmara dos Deputados, pelo crime de corrupção passiva. A reportagem não conseguiu contato com as defesas dos envolvidos.

A Justiça decretou pena de cinco anos e quatro meses de reclusão para Francisco Neto, quatro anos e oito meses para Gilvan e quatro anos e quatro meses para Marden, além do pagamento de multa.

Também foi decretada a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo de Francisco e Marden. Além do pagamento dos custos processuais, em proporção, aos três condenados.

A sentença foi expedida pela 11ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba. A decisão ainda cabe recurso. Inclusive, os condenados têm direito de recorrer em liberdade.

Entenda o caso

Em 2016, no curso da Operação Couvert, foi apurado que o então prefeito de Sumé exigiu, com a colaboração de Gilvan, o pagamento de propina de uma empresa, vencedora de licitação para executar uma obra de esgotamento sanitário da cidade, financiada com recursos federais da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

A empresa teria vencido a concorrência pública com uma proposta de R$ 3.459.825,56. Ainda segundo as investigações, os crimes foram comprovados através de uma interceptação telefônica, por meio de mensagem trocas em um aplicativo.

Paraíba Mix

Com G1PB

COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA

Facebook
Twitter
WhatsApp