
O governador da Paraíba João Azevêdo (PSB) voltou a comentar, nesta segunda-feira (11), sobre o guarda municipal Marcelo Arruda, que era filiado ao PT, e foi morto a tiros no último sábado (9) durante a própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu (PR). De acordo com as informações, o atirador seria apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e invadiu a festa gritando o nome do político.
O chefe do Executivo estadual lamentou o estímulo à violência por parte de algumas pessoas e defendeu que na democracia, o debate deve ser feito “em cima de ideias, posturas e convicções”.
“Não há outra forma de se promover o desenvolvimento de um país e das pessoas que não seja através da política. A política muda a vida das pessoas. E você imaginar que de repente as pessoas chegaram ao ponto de extremismo, muitas vezes estimulados quando se pega uma metralhadora e diz “vamos acabar com esse ou aquele segmento”, e você estimular isso é muito ruim”, destacou.
João Azevêdo também ressaltou que caberá aos candidatos, nestas eleições, estimular os seus liderados e seguidores a utilizarem ideias e não a força na disputa. “Isso não cabe em uma sociedade que tenta avançar”, pontuou.