A professora Melina Fachin foi vítima de agressão na Universidade Federal do Paraná (UFPR), na última sexta-feira (12). Ela é diretora do Setor de Ciências Jurídicas da instituição e filha do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na ocasião, Melina foi atacada por um homem não identificado, que a chamou de “lixo comunista” e cuspiu nela.
Em suas redes sociais, o marido dela, o advogado Marcos Gonçalves, relatou o caso e o definiu como uma “agressão covarde”. Segundo ele, o agressor era um homem branco, embora não tenha fornecido outros detalhes. Melina ainda não se manifestou publicamente sobre o ocorrido.
“Este não é um caso isolado de violência física e política, nem tampouco um caso isolado de violência contra a mulher. Esta violência é fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso de ódio propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema direita, que pretende eliminar tudo que lhe é distinto”, escreveu Marcos Gonçalves.
O advogado associa o episódio a um conflito que aconteceu no dia 9, data em que o STF deu início ao julgamento do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Naquele dia, um evento chamado “Como o STF tem alterado a interpretação constitucional?”, organizado por apoiadores de Bolsonaro, foi cancelado pela universidade.
Com Terra