Estudantes do IFPB vencem torneio internacional de robótica

Alunas do campus de Catolé do Rocha do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) venceram três modalidades do Torneio Internacional de Robôs, que aconteceu no dia 28 de novembro com equipes do Brasil, Estados Unidos, Chile e Argentina. O evento estava marcado para junho, em Buenos Aires, mas teve que ser adaptado para o formato virtual devido à pandemia de Covid-19.

“Embora a competição de forma virtual não tenha a mesma emoção da presencial, é impossível não ficar feliz e se emocionar com essa conquista, saber que valeu a pena todo o esforço e agora somos campeãs internacionais, mostrando para o mundo a participação e o bom desempenho das meninas na robótica”, comentou Edna.

As estudantes campeãs formaram duas equipes de estudantes do curso de Edificações, do Ensino Médio Integrado ao Técnico. Elas foram treinadas pelo professor Alexsandro Trindade.

As alunas Edna Dayara, Ana Beatriz e Letícia Vieira venceram na modalidade sumô 1,5kg. Elas formaram a equipe Nairóbi que também conquistou o segundo lugar na modalidade sumô 3kg. Os robôs de sumô são autônomos, contam com programação própria, e tem como meta retirar o adversário da pista em menor tempo.

Já a equipe Tókyo, formada pelas alunas Hillary Diniz, Letícia Diniz e Radymilla Cristiano, foi campeã em duas modalidades resgate e viagem ao centro da Terra.

No resgate, o desafio do robô é percorrer, de maneira autônoma, as linhas que definem o caminho e buscar nos ambientes a serem explorados os objetos que devem ser recolocados nos lugares de destino. Na categoria viagem ao centro da Terra, o robô, de forma autônoma, deve seguir o caminho, a partir da posição externa de entrada, até o centro da espiral, capturar um objeto e retornar à entrada.

O professor Alexsandro Trindade destaca que as estudantes tiveram que lidar com o desafio de se adaptar para a competição em tempos de isolamento social. Nos primeiros três meses do ano, elas treinaram com os robôs do Torneio Juvenil de Robótica. Mas a partir de março, ficaram sem acesso ao laboratório de robótica devido à suspensão de atividades presenciais no campus para conter a disseminação da covid-19.

Faltando uma semana para o torneio internacional, as alunas passaram a treinar cada uma em sua casa. As equipes se comunicavam por vídeos. No dia da competição, todas se reuniram no campus Catolé do Rocha, que tinha as condições adequadas para realizar as provas, com distanciamento social e normas de higienização.

“Competir de forma virtual em meio a uma pandemia não foi fácil, enfrentamos muitos desafios, principalmente, para preparar nossos robôs a distância. Para que pudéssemos treinar os robôs e demais componentes foram entregues a uma integrante da equipe e discutíamos as estratégias e melhorias a serem feitas de forma virtual, utilizando recursos como vídeo chamada, grupo de Whatsapp, entre outros. Apesar de tais recursos ajudarem muito, não nos proporcionava a mesma agilidade quanto trabalhando em equipe presencialmente”, concluiu Edna.

G1

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