Deputado chama oposição para investigar codificados nas gestões de Cássio e Maranhão

Deputados da Oposição estão coletando assinaturas para entrar com o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso dos chamados ‘codificados’, que são pessoas que recebem por serviço prestado ao governo do Estado, mas não possuem vínculo empregatício.

Embora o pedido ainda não tenha sido protocolado na Casa, o deputado governista Tião Gomes lançou um desafio à Oposição, de que investigue também os períodos em que os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB) e José Maranhão (PMDB) eram governadores da Paraíba.

“A CPI teria que abarcar todos os governos, se a safadeza está nos governos anteriores! Vamos apurar o que Cássio e Maranhão fizeram? Isso vem de traz, Ricardo esta limpando. Hoje temos uma relação. Na outra época ninguém sabia de nada. Hoje se sabe. A oposição está criando uma turbulência e esquecendo que foram eles que fizeram isso”, disse Tião.

O líder da Oposição, Tovar Correia Lima (PSDB), contestou Tião, mas garantiu que a investigação não seria reduzida ao governo de Ricardo Coutinho (PSB). “O próprio Tribunal de Contas disse que os codificados começaram em 2013. Nós não podemos fazer CPI seletiva, para cobrar de quem está no governo hoje. Se é uma CPI, se sabe como começa e não se sabe como termina. Então nós vamos investigar e quem culpa tiver no cartório vai pagar”, disse.

O presidente da Casa, Gervásio Maia, afirmou que ainda não tomou conhecimento do pedido de CPI, mas que cumprirá o que diz o Regimento Interno da Casa. “Ainda não recebi, não fui informado, mas mais acontecer o que tem acontecido na Casa, será cumprido o regimento”, disse.

Atualmente, quatro pedidos de CPIs estão protocoladas na Casa. O Regimento permite que até três Comissões funcionem paralelamente. “Temos outras CPIs, vou aguardar qualquer encaminhamento que seja feito para conversar com a Secretaria Legislativa e cumprir o Regimento”, disse Gervásio, ao se referir ao novo pedido da Oposição.

 

 

com Pb Agora

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