A população do Cariri está no limite da insatisfação com os serviços prestados pela CAGEPA, especialmente nos municípios de Serra Branca, São João do Cariri, Santo André, Parari e Gurjão. Cidades atendidas pela Adutora do Congo, nos últimos meses suas populações estão pagando por um serviço que não é prestado e a revolta tomou conta de forma generalizada de seus consumidores.
A situação que em si é muito ruim, consegue ser ainda pior por falta de explicações por parte da Cagepa aos consumidores. A direção regional de Campina Grande, que é responsável pela coordenação de todo o abastecimento do Cariri, não se manifesta desde a saída do ex-diretor Ronaldo Menezes. Ao fim, a população fica sem água e sem informações sobre rompimentos na adutora ou possíveis rodízios de água.
A sensação para muitos populares, que diariamente utilizam os meios de comunicação, é de abandono por parte da Cagepa, que só lembra de seus usuários quando do envio das contas, que chegam religiosamente no prazo.
Em Serra Branca, uma das maiores cidades do Cariri, a situação é agravada pela precariedade da rede local de abastecimento. Insuficiente e ultrapassada, a rede não assiste mais a todos os bairros do município, o que obriga os técnicos da Cagepa a fazerem rodízio em meio aos inúmeros vazamentos na adutora. O resultado disso é que muitas localidade passam até 20 dias sem água em suas torneiras.
No atual momento, a população de Serra Branca reclama de desabastecimento há uma semana. Em Parari e em Santo André, a falta de água se aproxima dos 20 dias.
Paraíba Mix
Com De Olho no Cariri