O açude de Boqueirão, principal reservatório que abastece Campina Grande e outras 18 cidades no entorno, já acumula 5,9% de seu volume total ou 24.301.286 m3, 49 dias após encontro das águas da transposição do rio São Francisco. No dia 19 de abril, data de entrada das águas na bacia hidráulica, o nível do Boqueirão havia atingido o menor índice de sua história com apenas 2,9% de sua capacidade de armazenamento.
A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa-PB) avalia que antes dos 90 dias da chegada das águas da transposição, Campina Grande sairá do regime de racionamento imposta pela crise hídrica.
O presidente da Aesa, João Fernandes, disse que a situação do Boqueirão poderia ser melhor se a vazão da transposição estivesse sendo aplicado em sua totalidade – 9 m3 por segundo. “As águas do eixo leste do São Francisco estão chegando um pouco mais de 6 m3 por segundo à cidade de Monteiro, porta de entrada do Projeto de Integração do Rio São Francisco.
Apesar da redução na oferta, João Fernandes reconhece a dificuldade de operar um sistema tão complexo quanto o da transposição. “São seis usinas de bombeamento entre a captação da água até a Paraíba”, lembra.
De acordo com relatório da agência, dos 127 reservatórios monitorados no estado, 37 estão com sua capacidade superior a 20% de sua capacidade total, 46 estão em observação – menos de 20% de sua capacidade de armazenamento, outros 42 estão em situação crítica com operado com menos de 5% de sua capacidade total. Dois açudes estão sangrando.
Com Informações do Click PB