Após pressão da população, Câmara de Serra Branca deve reprovar aumentos

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O projeto de autoria do vereador Hércules Holanda que sugere aumento para prefeito, vice, secretários e vereadores serra-branquenses a partir de 2017 não entrou em pauta como era esperado na sessão da última sexta-feira (25). Segundo o autor e presidente da Casa, a comissão que analisou o PL só o devolveu na quinta-feira e como a pauta é definida 48 horas antes da sessão a proposta não foi votada.

Hércules confirmou que na próxima sexta-feira o projeto vai à votação e os vereadores poderão apresentar emendas e fazer possíveis adequações à proposta. O PL do aumento da classe política é o assunto mais comentado das últimas semanas em Serra Branca e a ideia de reajuste em tempo de crise não agradou a grande maioria da população.

Na sessão da última sexta, nossa reportagem ouviu dois dos atuais parlamentares. Josenildo Gonçalves, atual vereador de oposição, disse que o momento e a voz das ruas não permitem aumentos salariais para a classe política. Segundo Galeguinho (PT), o único reajuste que poderia ser considerado justo seria o de secretário, pois são os que mais trabalham e possuem salários defasados.

Kléber Ribeiro, vereador governista, disse que está pronto para votar o projeto e segundo ele sua bancada caminha para o consenso de votar aumento apenas para os secretários de governo.

Vale ressaltar que de início e nos bastidores um grupo de vereadores defendia o projeto do presidente Hércules Holanda. Foi a pressão popular e a mídia que ajudaram a formar um provável consenso de rejeição ao aumento dos vereadores, prefeito e vice, oferecendo exceção apenas para o cargo de secretário. Se este reajuste for aprovado, um secretário que hoje recebe em Serra Branca um salário de 3 mil mensal poderá passar a ganhar 4 mil.

Paraíba Mix

com De Olho no Cariri

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