Aplicativo criado por estudantes ajuda dentistas em denúncias de violência contra crianças

Um aplicativo que ajuda profissionais da odontologia, como estudantes e dentistas, a denunciar suspeitas de violência infantil após exames foi desenvolvido por um grupo de alunos das universidades Federal de Campina Grande (UFCG) e Estadual da Paraíba (UEPB).

A ferramenta para denúncias de suspeitas de violência infantil, chamada de “Odontoguardião”, foi desenvolvida pensando em uma forma de auxiliar profissionais e estudantes de odontologia na prevenção, identificação e denúncia de casos suspeitos de violência contra crianças e adolescentes.

O aplicativo de denúncias contra violência infantil pode ser baixado gratuitamente por meio do perfil do projeto.

Como funciona o aplicativo de denúncias contra violência infantil


Entre as funcionalidades da ferramenta estão a garantia do sigilo profissional, a rapidez na denúncia diretamente no consultório, o acesso a legislações e a possibilidade de integração com sistemas de saúde e o acompanhamento posterior das denúncias.

O professor Tiago Massoni, do curso de Ciência da Computação e um dos responsáveis pelo desenvolvimento do aplicativo explica como funciona a ferramenta, destacando o caráter interdisciplinar do projeto.

“No app, o profissional de saúde pode, de forma intuitiva, fazer denúncias, dando detalhes do exame bucal, por exemplo, para o Conselho Tutelar.”, enfatizou.

Aplicativo de denúncias contra violência infantil


A iniciativa do aplicativo de denúncias contra violência infantil para profissionais da odontologia surgiu a partir da parceria entre o curso de Odontologia da UEPB e de Ciência da Computação da UFCG, com o objetivo de permitir que denúncias de suspeita de violência sejam feitas de forma rápida, segura e padronizada.

Segundo o professor Tiago Massoni, o aplicativo levou cerca de oito meses para ser desenvolvido. “Foram feitas entrevistas com usuários em potencial, como dentistas, professores e alunos, além da participação ativa do Conselho Tutelar Municipal”, explicou.

A solução foi desenvolvida a partir de um projeto de iniciação científica coordenado pela professora Andreza Targino, com a participação das estudantes Isabella Nunes Costa Sales e Suellen Cardoso Isídio, do curso de Odontologia da UEPB, em parceria com o professor Tiago Massoni e o estudante Huandrey de Souza Pontes, do curso de Ciência da Computação da UFCG.

Jornal da Paraíba

COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA

Facebook
Twitter
WhatsApp