De acordo com o diretor regional da Cagepa, Ronaldo Menezes, uma das empresas de análise ambiental responsável por identificar as mudanças na água garantiu que os níveis de agrotóxicos encontrados “estão dentro dos padrões de potabilidade” e não há qualquer tipo de veneno ou substância que possa fazer mal à saúde.
Ainda de acordo com ele, a substância que tem causado o mau cheiro na água é a geosmina. Ela teria se originado em células das plantas (algas) e no solo do reservatório, causando, por sua vez, a contaminação da água ao entrar em contato com o cloro.
Desde o dia 12 de julho que se deu início a um tratamento, mas as células ainda estavam resistindo, segundo Ronaldo. Para alcançar o objetivo de retirar as células que provocam essa substância, já foi implementado outro produto no tratamento, um coagulante que ajuda a reter essas células. Desde então os resultados já têm apresentado melhoria.
“A gente espera que cada vez mais vá diminuindo, mas não dá para dizer exatamente o dia exato porque é uma série de variáveis que interferem, comprimento da rede, água armazenada nos reservatórios, mas houve já uma redução nos pontos que a gente monitora, como também a inexistência em outros locais,” disse o diretor.
Ele ainda enfatizou que a prática de limpeza deve ser constante nas localidades de armazenamento, principalmente nos condomínios que têm reservatórios de grande porte.