Com cobertura de esgoto de 60%, Paraíba deve ter dificuldade para se adequar ao novo Marco Legal do Saneamento

A Paraíba ainda tem muito o que perseguir para garantir as metas previstas pelo novo Marco Legal do Saneamento, que foi sancionado pelo Governo Federal e que prevê para 2033 metas de 90% de coleta e tratamento de esgoto e 99% de fornecimento de água potável. Além disso, 100% dos municípios vão precisar se livrar dos lixões. O estado, no entanto, apresenta atualmente números muito mais modestos, principalmente no que diz respeito ao esgotamento sanitário (60% dos paraibanos ainda não têm esgoto em casa) e aos lixões (em 2019, 195 dos 223 municípios ainda mantinham seus resíduos em locais inadequados).

O tema levou a uma série de três reportagens produzida pela TV Cabo Branco e que vai ao ar a partir desta terça-feira (15). A ideia é apresentar todo o cenário da questão em território paraibano a partir de depoimentos de autoridades públicas e da população em geral.

Com relação ao esgotamento sanitário, por sinal, cidades como João Pessoa (cobertura acima de 80%) e Campina Grande (cobertura acima de 95%) representam exceções, visto que a maioria das cidades possuem baixa cobertura. A conclusão, pois, é que a cobertura não só é baixa como ainda é desigual.

Para se ter uma ideia, um município como o Conde não tem nenhum morador com acesso a esgoto. O índice é de 0%. A situação é crítica também em Santa Rita (5%), Bayeux (11%), Patos (15,91%), Cajazeiras (22,54%), Itaporanga (32,73%) e Cabedelo (36,47%). Em Guarabira, por exemplo, a situação já é melhor, 70,58%.

G1

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