Moraes autoriza Jair Bolsonaro a fazer cirurgia de hérnia no Natal

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira, 23, o ex-presidente Jair Bolsonaro a fazer a cirurgia das hérnias no dia de Natal, quinta-feira, 25. Ele será internado nesta quarta, 24, para os exames preparatórios no Hospital DF Star, em Brasília.

“Autorizo o deslocamento e internação de Jair Messias Bolsonaro para o Hospital DF Star no dia 24 de dezembro de 2025, para realização de procedimento cirúrgico no dia 25 de dezembro”, diz trecho da decisão do ministro. Em outro ponto, ele afirma que “o transporte e a segurança do custodiado (Bolsonaro) deverão ser realizados pela Polícia Federal de maneira discreta e o desembarque deverá ser feito nas garagens do hospital”. Vale lembrar que o ex-presidente está proibido de conceder entrevistas — ele foi autorizado a falar com o Portal Metrópoles nesta terça, mas cancelou por motivos de saúde.

A defesa de Bolsonaro pediu a Moraes autorização para que ele faça uma cirurgia em duas hérnias, o que foi objeto de uma perícia feita por agentes da Polícia Federal. A análise da saúde do ex-presidente apontou que a cirurgia, apesar de eletiva, deveria ser feita “o mais breve possível”. Na sexta passada, 19, depois da apresentação desse laudo, o ministro autorizou a realização do procedimento.

Nesta terça, pela manhã, a defesa do ex-presidente pediu autorização para fazer a cirurgia no dia de Natal. Moraes pediu esclarecimentos complementares, como o nome do médico responsável pelo procedimento, e ouviu a opinião da Procuradora-Geral da República (PGR), que se posicionou a favor do pedido da defesa. No pedido desta manhã, os advogados de Bolsonaro solicitaram que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e os filhos Carlos e Flávio pudessem acompanhar o ex-presidente no hospital. O ministro, no entanto, autorizou apenas a esposa.

Na decisão, Moraes também proibiu qualquer registro em foto ou vídeo da passagem de Bolsonaro pelo hospital. “Está vedado o ingresso no quarto hospitalar de computadores, telefones celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos, salvo obviamente os equipamentos médicos, devendo a Polícia Federal assegurar o cumprimento da restrição”, diz a decisão.

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