Policial civil é detido suspeito de ameaça em supermercado ao se recusar a usar máscara, na PB

Um policial civil afastado do cargo de delegado foi encaminhado à Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (18), suspeito de ameaçar o funcionário de um supermercado, no bairro Cidade Universitária, em João Pessoa. Ele teria se recusado a colocar a máscara para entrar no estabelecimento.

De acordo com a assessoria do supermercado, o homem é o delegado Francisco Jean e queria entrar na loja sem máscara. No entanto, é proibido que os estabelecimentos aceitem a entrada de pessoas sem máscara, conforme decreto municipal, podendo acarretar multa ao supermercado caso seja constatado algum cliente sem o Equipamento de Proteção Individual (EPI). Alguns clientes teriam se incomodado com a situação.

Conforme Valmir Nunes, chefe de segurança do supermercado, os seguranças pediam para que o delegado colocasse a máscara, mas ele se recusou e teria sacado uma pistola ameaçando um funcionário. Valmir ainda ressaltou que a abordagem do segurança, para que a máscara seja colocada, é um padrão do estabelecimento para prevenção da Covid-19.

A Polícia Militar foi acionada, conversou com o delegado e o encaminhou para a Central de Polícia Civil. Conforme o superintendente da Polícia Civil, Luciano Soares, a guarnição da Polícia Militar que esteve no local será ouvida, bem como os funcionários do local. Em seguida, o delegado será interrogado para que o delegado de plantão identifique a conduta realizada por ele.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

Policial teria ameçado funcionários com arma em supermercado de João Pessoa — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Segundo Luciano Soares, a determinação é que seja feita a apreensão da arma de fogo, que já foi realizada, e dar sequência à lavratura do procedimento criminal, dentro da conduta praticada. As medidas administrativas também serão adotadas, com o objetivo de evitar que a situação aconteça novamente.

Em princípio, se for constada a presença da ameaça, em si, será lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) correspondente a essa conduta. Competirá ao delegado fazer uma leitura sobre os relatos e fazer a identificação correspondente, devendo abrir um procedimento pela corregedoria para apuração da conduta de forma administrativa, conforme detalha o superintendente Luciano Soares.

G1

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