Verão pode trazer para a PB epidemias de dengue, zika e chikungunya

A poucos meses do início do verão, especialistas alertam que o Brasil pode voltar a sofrer com epidemias de zika e chikungunya. Apesar da redução da incidência de casos neste ano, as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem voltar a ter força a partir de dezembro deste ano ou janeiro de 2019, quando já terá passado o período da primeira onda de surto em alguns estados.

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, de 1º de janeiro a 6 de agosto de 2018 foram notificados, na Paraíba, 9.064 de dengue, 735 de chikungunya e 312 de zika. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado na sexta-feira (17) pelo Ministério da Saúde, de janeiro até 28 de julho deste ano foram registrados 63.395 casos prováveis de febre chikungunya no país.

O resultado é menos da metade do número de casos reportados no mesmo período do ano passado, de 173.450. Em 2016, foram 278 mil casos. Dos casos deste ano, 61%, estão concentrados na região Sudeste. Em seguida, aparece o Centro-Oeste com 21%, o Nordeste 13%, Norte 7% e Sul 0,35%.

Nos primeiros sete meses de 2018, foram confirmadas 16 mortes por chikungunya. No mesmo período do ano passado, 183 pessoas morreram pela arbovirose. A redução no número de óbitos foi de 91,2%. Já para o vírus zika, em todo o país foram registrados 6.371 casos prováveis e duas mortes até o fim de julho. No ano passado, o vírus tinha infectado mais de 15 mil pessoas no mesmo período. A maior incidência de zika este ano também está no Sudeste (30%), seguido pela região Nordeste (26%).

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