“Não me vejo ficando décadas à frente na política. Meu tempo é agora”, diz RC sobre futuro

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O governador Ricardo Coutinho (PSB) parece que não pretende se enraizar na política como a maioria dos políticos paraibanos, que mesmo após os 80 anos de idade, continua atuando na vida pública. Pelo menos foi o que ele próprio garantiu durante entrevista a um programa radiofônico essa semana.

O socialista disse que não se vê, décadas à frente, na política, e por age para que os projetos idealizados por seu grupo sejam concretizados agora, vislumbrando um futuro.

O governador disse ainda que espera que seus substitutos possam fazer mais e melhor, garantindo qualidade de vida, acessibilidade e acima de tudo zelo com o dinheiro público.

“Eu não me vejo ficando décadas à frente na política não. Eu não quero isso pra mim não. Eu sei que meu tempo é agora, é por isso que as coisas são ágeis. Eu sou determinado, meu tempo é agora. Eu não tenho mais tempo depois não. Depois eu quero apenas torcer para quem me substituir fazer muito mais, mas antes tenho que deixar as coisas preparadas”, disse.

Indagado se não tinha medo de seu grupo político sofrer a segunda derrota em João Pessoa, já que grandes partidos como PMDB, PSDB e PSD se uniram para derrotar o PSB, Coutinho ratificou a coragem para superar os adversários.

“Se eu tivesse medo eu não faria política. Veja que em meio a uma crise dessas, porque passa o país, foi no nosso governo que a Paraíba conseguiu obter bons índices. Podem juntar os caciques, mas no final quem decide é o povo. Se eu tivesse medo eu não teria vencido em 2004, na disputa pela prefeitura de João Pessoa. Eu não tinha experiência, mas tinha clareza de expor as ideias. Depois contrariando a todos vencemos a disputa pelo Governo do Estado e fomos reeleitos, quando muitos já estouravam garrafas de champanhe achando que já eram vencedores. O tempo de fazer é agora”, arrematou.

A pausa na vida pública, no entanto, ainda não tem data marcada. Recentemente, durante solenidade, o governador deixou escapar que deverá se desincompatibilizar do cargo para disputar o Senado Federal em 2018.

“Possibilidade há, como também não há. Eu não perco meu sono com isso, eu não vivo em função de um mandato. Eu tenho um trabalho a desempenhar, sei que sou um soldado desse projeto. Mas se acharmos que é mais importante para o projeto que eu cumpra os quatro anos de mandato, eu estarei cumprindo com a maior paixão, com maior tesão, com a maior vontade de poder acertar cada vez mais. Mas também se nós acharmos que seria mais importante uma candidatura para o Senado Federal, eu também iria para o Senado”, revelou.

 

com PB Agora

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