Ricardo defende liberação de recursos federais para seca durante reunião com Temer

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O governador Ricardo Coutinho participou, nesta segunda-feira (20), em Brasília, da reunião do presidente interino Michel Temer com os governadores, no Palácio do Planalto. Durante o encontro, o chefe do Executivo da Paraíba ressaltou a necessidade de a União liberar recursos para minimizar os efeitos da seca. “Isso é realmente calamidade e é preciso que a União faça o que sempre fez historicamente”, afirmou ao sair da reunião.

Ricardo disse que pautou a questão da seca porque já está entrando no sexto ano sem chuvas na Paraíba, o que considera realmente uma calamidade que necessita de socorro dos recursos federais. Segundo ele, atualmente a União está participando muito pouco das questões de mudança climática e que antigamente costumava assumir sozinha.

Com relação à renegociação da dívida dos Estados com a União, o governador avaliou que a Paraíba foi pouco beneficiada com a proposta do Governo federal e disse esperar que haja outras ações que imediatamente contemplem a maioria dos Estados que não estejam devidamente contemplados com essa renegociação. Para ele, a renegociação proposta não contemplou a maioria dos Estados.

“Um estado como a Paraíba, que de uma forma brava vem cortando o que pode para garantir pagamentos, garantir obras, manter a economia funcionando, na renegociação da dívida foi muito pouco beneficiado e é preciso abrir novas portas nesse momento para que esses estados estejam presentes”, destacou, apontando como uma dessas ações a ampliação do pagamento do BNDES Estados, cujos contratos foram excluídos da proposta de renegociação da dívida.

O governador Ricardo Coutinho disse que no caso da Paraíba a dívida é de cerca de R$ 10 milhões. “Se aprovarem os aumentos que o Congresso está votando nesses dias, nós vamos ter a condição de talvez cobrir, com essa renegociação, o aumento dos outros poderes. Rio Grande do Norte e Ceará da mesma forma. Ou seja, aqueles estados que estavam sem sobra de caixa, porém um pouco mais equilibrados em função talvez da própria forma de gestão, foram minimamente comtemplados, e os estados que têm os maiores problemas foram mais contemplados, cinco ou seis estados. Então eu creio que é preciso complementar isto”, argumentou. E completou: “Quem fez o dever de casa sai mais penalizado”.

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