Paraíba reduz 9,2% de assassinatos de janeiro a agosto de 2016

As ações realizadas pelas Polícias Civil e Militar para prevenção e repressão qualificadas à violência resultaram na queda de 9,2% dos assassinatos registrados na Paraíba de janeiro a agosto deste ano, em relação ao mesmo período de 2015. Os dados são da Secretaria da Segurança e da Defesa Social e também apontam uma redução da taxa de homicídios não só no Estado, mas também na Capital e outras cidades paraibanas.

De acordo com relatório apresentado pelo do Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da Secretaria da Segurança e da Defesa Social, nos oito primeiros meses de 2016, a Paraíba contabilizou 882 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) – homicídios dolosos ou qualquer outro crime doloso que resulte em morte – enquanto que até agosto de 2015 foram registrados 971 casos. A redução de janeiro a agosto acompanha a tendência de queda nos números de assassinatos no Estado, que acontece ano a ano desde 2012.

Os números da Segurança apontam também redução de assassinatos em João Pessoa (-20,7%), Bayeux (-23,3%), Campina Grande (-23,4%), Mamanguape (-11,8%), Conde (-27,8%), Alhandra (-17,6%), Patos (-48,6%) se comparados os oito primeiros meses de 2016 e 2015.

“Com trabalho integrado, a responsabilidade territorial dos gestores, que foi estabelecida pela LC 111/2012, e ainda por meio de Inteligência Policial, conseguimos reverter o aumento vertiginoso de homicídios na Paraíba, que saiu de 607 casos em 2002 para 1.563 em 2010, sem que nenhuma providência de gestão fosse tomada. A partir de 2012, as ocorrências de assassinatos foram sendo reduzidas, com 1.542 homicídios naquele ano e chegando a 1.502 em 2015”, destacou o secretário da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima.

O chefe da pasta ainda acrescentou que, por conta da implementação de uma gestão focada em resultados na Segurança Pública, a taxa de homicídios na Paraíba saiu de 41,5 casos por 100 mil habitantes no ano de 2010 para 37,8 em 2015. Na capital, no mesmo período (2010 a 2015), a taxa saiu de 71,3 para 59,4; em Campina Grande de 51,7 para 36,3; e em Patos de 61,6 para 54,6 por 100 mil habitantes.

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