No Cariri: Infectados pelo Aedes ingerem querosene acreditando aliviar efeitos

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Moradores da cidade de Monteiro que foram infectados pelo mosquito Aedes Aegypti com os vírus da dengue, Zika e chikungunya, estão se ‘auto medicando’ com vários tipos de remédio por não aguentarem os sintomas que variam entre dores, febres, inchaços, dentre outros. Mas o mais inusitado e perigoso é a ingestão de querosene, que os moradores acreditam ser um santo remédio para aliviar os sintomas dos vírus.

De acordo com informações colhidas alguns monteirenses passaram a consumir diariamente algumas gotas de querosene, que é altamente tóxico e corrosivo, misturadas com um pouco de água, com a esperança de fazer passar os sintomas dos vírus, que em algumas dessas pessoas já vem durando aproximadamente seis meses.

O grande problema é que não existe nenhum estudo cientifico que prove a eficácia no consumo de querosene, pelo contrário, pode ser altamente prejudicial à saúde. O querosene está comprovadamente relacionado à enfermidades dermatológicas (incluindo infecções, ressecamento, queimadura e neoplasia), hematológicas (anemia aplástica, leucocitose, metahemoglobinemia) e respiratórias (é capaz de induzir asma e provocar crises agudas da doença além de desastrosa pneumonite química nos casos de ingesta acidental e/ou aspiração).

Além para o sistema respiratório, do sistema nervoso pode ser danificada por envenenamento querosene. A vítima pode sentir tontura ou como se embriagado, apresentando sintomas como tonturas, cambaleando, sonolência e fraqueza. Outros sintomas podem ser depressão, dor de cabeça, convulsões ou convulsões e possível perda de consciência. Visão pode ser afetada e visão turva pode durar até uma semana.

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