Mortes aumentam e já são 11 provocadas pelo vírus H1N1 em 10 cidades da PB; uma delas no Cariri

h1n1

 

A Paraíba registrou 11 mortes provocadas pela gripe A, dois casos a mais com relação ao último boletimdivulgado pela Secretário de Saúde do Estado em 17 de junho e correspondem ao período de 1º de janeiro a 4 de julho. Os dados revelados nesta quarta (13) mostram ainda que houve 214 notificações de casos para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em todo o estado. A doença pode evoluir para a Gripe A causada pelo vírus H1N1.

Desses 214, 27 (12,6%), foram confirmados para influenza A (subtipo – H1N1), o mesmo que circula desde 2009; em 67 dos casos (31,3%) foi descartada a presença do vírus de influenza e os demais seguem em investigação.

Quanto a óbitos, foram confirmados 45 casos de SRAG com suspeitas de algum vírus de influenza, sendo em 11 confirmada a identificação viral para influenza A (H1N1), nos municípios de Alagoinha (1), Baía da Traição (1), Cacimba de Dentro (1), Campina Grande (1), João Pessoa (2), Matureia (1), Sousa (1), Jericó (1), Condado (1) e Monteiro (1). Foram descartados 21 casos para influenza e 13 óbitos seguem em investigação. A última comunicação de registro de óbitos suspeitos de influenza foi no mês de junho.

De acordo com os registros do boletim, houve um aumento de notificação de pessoas que adoeceram com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Em 2009, por exemplo, foram notificados 42 casos, quando foi registrada a pandemia de H1N1. Já em 2016, as notificações realizadas por SRAG, englobam um número maior de doenças respiratórias, o que eleva o número de casos notificados atualmente, com o objetivo de conhecer o comportamento não só das doenças ocasionadas pela influenza, como também das pneumonias, diferente do ano de 2009, quando as notificações eram feitas apenas para a influenza pandêmica H1N1.

Entre os casos notificados para SRAG, em 2016, as doenças ocasionadas por outras causas correspondem ao grupo mais acometido (27%), seguido das doenças cardiovasculares (17%), doenças metabólicas por diabetes mellitus (16%), aparelho respiratório (14%), obesidade (7%), neurológica (6%), renal (2%), imunodeficiência (4%), Síndrome de Down (1%), doença hepática (2%) e no período puerperal (12%).

Prevenção

Diante do cenário atual, a SES recomenda à população e a todos os serviços de saúde do Estado que intensifiquem as ações de prevenção e controle da transmissão de influenza, mencionadas na Nota Técnica Nº 01, de abril de 2016/SES/PB.

Entre as medidas de prevenção, destaca-se a campanha de vacinação contra a influenza (gripe), que ocorreu no período de 30 de abril a 20 de maio deste ano, em todas as unidades de saúde dos 223 municípios paraibanos. A campanha de vacinação foi direcionada, conforme diretrizes do Ministério da Saúde, aos grupos prioritários: crianças de seis meses a menores de cinco anos; gestantes; puérperas; trabalhadores de saúde; povos indígenas; indivíduos com 60 anos ou mais de idade; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos, sob medidas sócio-educativas; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, independente da idade.

O Ministério da Saúde preconiza aos estados a cobertura mínima de 80%. De acordo com a Secretaria de Saúde, a Paraíba atingiu a cobertura vacinal de 90,40%, totalizando 755.045 dos grupos prioritários imunizados.

Portal Correio

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