UEPB proíbe realização de festas dentro da instituição

A administração central da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) proibiu a realização de festas dentro da instituição, nas quais se dê a cobrança de ingresso, consumo e/ou comercialização de bebidas alcoólicas, bem como a utilização de equipamentos de som com volume que ultrapasse o permitido por lei. A decisão foi publicada em uma portaria, nesta terça-feira (4).

A medida foi tomada considerando alguns relatos de perturbação ao desenvolvimento das atividades acadêmicas dentro do campus da instituição, em virtude da realização de festas nos espaços abertos dos centros de ensino. Segundo a administração, o consumo e venda irregular de bebidas alcoólicas no interior da instituição e a ocorrência de casos de agressão, furtos e danos ao patrimônio público, justificam a decisão.

Segundo a pró-reitora adjunta de infraestrutura da UEPB, professora Cheyenne Ribeiro, o ambiente da universidade não é preparado para essas condições. Ela destacou que os organizadores das festas não se responsabilizavam pelo controle de acesso das pessoas, disponibilidade de banheiros químicos e limpeza das áreas onde as atividades eram realizadas, além dos casos de depredação do patrimônio público, com a quebra de equipamentos como mobiliário e pichação de paredes.

“A universidade não tem estrutura para a realização dessas festas. Os estudantes precisam entender que eles têm que buscar locais apropriados para esse tipo de atividade. Muitas vezes as solicitações pediam o uso de som a partir das 18h. Mas nesse horário as salas de aula estão em pleno funcionamento. Além disso, quando essas festas terminavam, a quantidade de lixo espalhado nos locais e ruas próximas era enorme, e cabe aos organizadores a responsabilidade de recolhê-los e oferecer banheiro químico, porém isso nunca acontecia”, explicou a pró-reitora.

Outra justificativa apontada na portaria diz respeito à segurança. De acordo com Joel Leite, chefe desse setor na UEPB, a segurança da universidade é patrimonial e não pode ser exercida de outra forma nas dependências da instituição. Ele afirma que os servidores responsáveis por esse serviço se sentiam vulneráveis caso precisassem intervir em alguma situação.

 

com G1

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