Polícia Federal cumpre mandados de prisão em João Pessoa e Patos

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-Feira (11) a segunda fase da Operação Recidiva, com o objetivo de desarticular organização criminosa responsável por fraudar, reiteradamente, licitações públicas em diversos municípios da Paraíba, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte. São cumpridos seis mandados de prisão preventiva, cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de sequestro de bens.

Os mandados são cumpridos nos municípios de João Pessoa e Patos. Na ação, participam 22 policiais federais e dois auditores da Controladoria -Geral da União (CGU).

O grupo é suspeito de desviar recursos públicos em favor próprio e de terceiros, fraudar também os fiscos federal e estadual. A operação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).

Após a deflagração da primeira fase da operação, restou caracterizado que os agentes criminosos estavam destruindo e ocultando provas deliberadamente para embaraçar a investigação criminal.

Além disso, se comprovou a falsificação de documentos do acervo técnico das empresas para participar fraudulentamente de licitações, através de atestados/certidões falsos emitidos por engenheiros das empresas investigadas.

Os investigados serão conduzidos à sede da Delegacia de Polícia Federal em Patos, onde serão interrogados. Os crimes apurados nesta operação são os de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude a licitação, falsidade ideológica entre outros.

Relembre

Na primeira fase da Operação Recidiva foram cumpridos oito mandados de prisão temporária, sete mandados de prisão preventiva, 27 de mandados de busca e apreensão e 17 mandados de sequestro de bens, expedidos pela 14ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Patos/PB, nos municípios paraibanos de João Pessoa, Barra de Santa Rosa, Brejo do Cruz, Emas, Imaculada, Juru, Patos, São José do Bonfim, São Sebastião de Lagoa de Roça e Teixeira, além de Fortaleza e Quiterianópolis no estado do Ceará.

Posteriormente, houve a conversão de duas prisões temporárias em preventivas e decisão de nova prisão preventiva para um dos presos.  O nome da operação Recidiva significa ‘’reaparecimento, recaída, reincidência, fazendo alusão a prática reiterada do cometimento dos mesmos crimes e do mesmo modus operandi pelos investigados, que já foram objeto de ações semelhantes.

 

com Maispb

COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA

Facebook
Twitter
WhatsApp